top of page

17 de Julho de 1994 – O Dia em Que o Brasil Voltou ao Topo do Mundo.

  • Foto do escritor: George Waldrigues
    George Waldrigues
  • 17 de jul.
  • 2 min de leitura
ree

Há 31 anos, o Brasil escrevia um dos capítulos mais emocionantes de sua história no futebol. Em 17 de julho de 1994, a Seleção Brasileira conquistava o tetracampeonato mundial, encerrando um jejum de 24 anos sem levantar a taça da Copa do Mundo.


O palco foi o imponente Rose Bowl, em Pasadena, Califórnia. Mais de 94 mil pessoas estavam presentes para assistir à final entre Brasil e Itália um clássico mundial que trazia no peito o peso da tradição e nas costas a expectativa de milhões.


Foi uma partida tensa, estudada, nervosa. Nenhuma das equipes conseguiu balançar as redes durante os 90 minutos de tempo regulamentar, nem na prorrogação. E pela primeira vez na história das Copas, o campeão mundial seria decidido nos pênaltis.


O Brasil carregava fantasmas. Desde 1970, com Pelé e companhia, não vencia um Mundial. Entre 1982 e 1990, colecionava eliminações dolorosas. Mas em 1994, sob o comando de Carlos Alberto Parreira e liderado por Dunga, Romário, Bebeto e Taffarel, a Seleção mostrou outra cara: madura, determinada, eficiente.


Na disputa por pênaltis, brilhou a estrela de Cláudio Taffarel, que defendeu a cobrança de Massaro. E quando o italiano Roberto Baggio, um dos grandes craques da época, isolou sua cobrança por cima do gol, o Brasil explodiu de alegria.


O grito de “É tetra! É tetra!”, eternizado por Galvão Bueno, ecoou pelos quatro cantos do país.


Mais que um título, aquele momento foi uma catarse nacional. O Brasil ainda vivia o luto pela perda de Ayrton Senna, dois meses antes. E a Seleção homenageou o ídolo com uma faixa com os dizeres: “Senna… Aceleramos Juntos. O Tetra é Nosso.”


Romário foi o grande nome da campanha. Decisivo em quase todos os jogos, marcou cinco gols e encantou o mundo. Dunga, tantas vezes criticado, levantou a taça com os punhos cerrados e lágrimas nos olhos símbolo de uma geração que respondeu com raça.



Ficha do jogo – Final da Copa do Mundo 1994


Local: Rose Bowl, Pasadena (EUA)

Data: 17/07/1994

 Decisão nos pênaltis:

Brasil 0 (3) x (2) 0 Itália


O Rose Bowl é um estádio lendário, construído em 1922, com capacidade para mais de 88 mil pessoas. Famoso por sua arquitetura e história.
O Rose Bowl é um estádio lendário, construído em 1922, com capacidade para mais de 88 mil pessoas. Famoso por sua arquitetura e história.

Taffarel, Jorginho, Aldair, Mauro Silva, Márcio Santos e Branco (em pé). Mazinho, Romário, Dunga, Bebeto e Zinho (agachados).
Taffarel, Jorginho, Aldair, Mauro Silva, Márcio Santos e Branco (em pé). Mazinho, Romário, Dunga, Bebeto e Zinho (agachados).
Paolo Maldini , Dino Baggio, Daniele Massaro, Gianluca Pagliuca, Alessandro Costacurta (em pé).  Antonio Benarrivo, Demetrio Albertini, Roberto Baggio, Roberto Mussi e Franco Baresi (agachados)
Paolo Maldini , Dino Baggio, Daniele Massaro, Gianluca Pagliuca, Alessandro Costacurta (em pé). Antonio Benarrivo, Demetrio Albertini, Roberto Baggio, Roberto Mussi e Franco Baresi (agachados)

Em 2025, celebramos 31 anos dessa conquista inesquecível. Um título que resgatou o orgulho do povo brasileiro, que fortaleceu nossa relação com a Seleção e que mostrou, mais uma vez, que o futebol é muito mais que um jogo.


É memória. É identidade. É emoção pura. É futebol e mochila!




 
 
bottom of page